quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Adoçantes e diferenças

8/6/2008 - O barriga verde

Helena Meneguetti Hizzo*

A redução da quantidade máxima de uso de sacarina e ciclamato em alimentos e bebidas do tipo diet e light, determinada recentemente pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), é um indicativo de que o governo pode estar seguindo regras de outros países com relação ao consumo desses adoçantes químicos artificiais. A sacarina, por exemplo, é proibida no Canadá, e o ciclamato, nos Estados Unidos.

Uma das principais razões que levou à adoção dessa medida pelo órgão foi a alta presença de sódio em ambos os edulcorantes. A substância é condenada pela OMS (Organização Mundial de Saúde). De acordo com a Anvisa, o sódio é inserido nas fórmulas desses adoçantes para realçar o sabor dos alimentos. Com isso, o consumo em grandes quantidades seria prejudicial à saúde, principalmente aos hipertensos.

Na esteira da restrição de uso da sacarina e do ciclamato, a agência autorizou o uso no País dos edulcorantes taumatina, eritritol (ambos adoçantes naturais) e o neotame (adoçante químico artificial) em alimentos. As três novas substâncias juntam-se a outros tipos de adoçantes já utilizados no Brasil, como o aspartame, sucralose (ambos químicos artificiais), frutose e stévia (estes naturais).

Essa gama de adoçantes no mercado brasileiro é mais uma prova do aumento do consumo no País de produtos mais saudáveis alojados na categoria diet e light – calcula-se em 10% o crescimento anual do consumo de alimentos e bebidas nessa classe de itens. De fato, a população tem-se preocupado mais, nas últimas décadas, com os alimentos que consume, embora isso não signifique que a grande maioria das pessoas esteja com o peso corporal adequado. Pelo contrário, cresce o número de obesos. A grande verdade é que, embora preocupadas com o que estão ingerindo, as pessoas também estão mais sedentárias – o que acarreta inevitável ganho de peso.

Porém, isso não invalida a preocupação em escolher produtos que contenham edulcorantes. O adoçante é uma realidade para se ter uma vida mais saudável. E no conjunto de adoçantes disponíveis no mercado, aqueles essencialmente naturais tornam-se ainda mais adequados na busca de melhor qualidade de vida.

É o caso da stévia. Na década de 80, o Brasil desenvolveu bastante a extração do poder desta planta, um adoçante natural, fazendo com que ela conquistasse mercado entre os edulcorantes e passasse a ser até exportado para outros países.

Neste universo crescente de adoçantes dietéticos, começa a ser relevante distinguir aqueles que podem ser mais completos à sua saúde. As diferenças estão cada vez mais visíveis.

* Helena Meneguetti Hizo é diretora de Pesquisa e Desenvolvimento da Steviafarma Industrial

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Painel - 4



Agora são as falas do painel 4 que está associado as consequências do Diabetes.


Vale ressaltar que as consequências que serão colocadas aparecem em virtude geralmente do não tratamento da doença, já em pessoas que tratam o distúrbio as consequências descritas são desenvolvidas a longo prazo.



Cardiovascular


Os efeitos cardiovasculares são muitos, mas os principais são a hipertensão, a artereoesclerose e infarto no miocárdio. Devido a grande quantidade de glicose circulante o diabético por não absorver esta molécula acaba produzindo triglicerídeo a partir de glicose, o que aumenta o colesterol. A presença de glicose e colesterol em excesso acaba ficando depositada nas paredes das artérias, isso leva a um processo inflamatório que gera um endurecimento dos vasos (enrrigecimento conhecido como artereoesclerose). Tal quadro pode levar a pessoa a ter um infarto ou dificultar o bombeamento de sangue no coração devido a diminuição da elasticidade dos vasos. Importante lembrar que no Brasil em torno de 90% dos acidentes cardiovasculares estão associados a diabetes.



Sensoriais


Os efeitos sensoriais mais sentidos no diabético estão relacionados a visão. O embaçamento da visão leva em casos evoluídos a cegueira. O humor vítreo (líquido encontrado no olho) vai endurecendo e isso leva a perda maleabilidade da visão, a pressão ocular vai aumentando (o que gera o glaucoma) e além disso os vasos do olho que estão próximos a retina vão sendo alterados. Esses vasos próximos a retina vão se desgastando com o tempo e podem levar a hemorragias e ao descolamento de retina, situação que pode levar a pessoa a ficar cega caso não seja corrigida a tempo. A ida ao oftomologista regularmente de 6 em 6 meses para diabéticos é importante para impedir que esse problema evolua e acarrete a perda da visão. Com a foto correção a retina é cauterizada e os vasos próximos a ela são arrumados.




Sensitivos


Esses efeitos estão associados a sensibilidade dos nervos que no caso do diabético é perdida aos poucos. Não se tem uma explicação concreta, mas acredita-se que a perda da sensibilidade está associada a presença baixa de óxido de nitrogênio (que causa vasoconstrição). As neuropatias podem ser periféricas ou pontuais. Podem atingir nervos como o craniano que atua na movimentação do globo ocular ou pode alterar a sensibilidade de nervos que atuam em diversas áreas. Esse problema acarreta alguns casos como problemas gastrointestinais (diarréia constante), urinários ( a pessoa perde o controle da micção - urina muito e aparenta ter bexiga solta). Mas o problema que mais acomete os diabéticos é a questão da baixa sensibilidade nos membros inferiores, a síndrome do pé diabético: a pessoa não sente feridas nos pés, por isso não trata como deveria, o quadro evolui para uma inflamação severa e acaba causando infecções causadoras de amputação. Outra evidência da falta de sensibilidade nos membros é o formigamento nos pés e mãos dos diabéticos.




Cutâneos


Os problemas na pele do diabético estão muito associados a desidratação que a pessoa sofre devido a urina em excesso. A pele fica ressecada e mais propícia a infecções por fungos e bactéris. é muito comum o aparecimento de manchas e feridas na pele que podem evoluir para casos mais graves e gerar sérios problemas dermatológicos. Existe uma doença autoimune (doença na qual o próprio corpo se ataca) conhecida como vitiligo que hoje é relacionada a diabetes mellitus tipo I, ainda estão sendo feitos estudos mas perceberam que há uma alta incidência dessa doença em diabéticos do tipo I. Acredita-se que a diabetes mellitus tipo I aumenta a quantidade de um anticorpo que é o causador do vitiligo quando está em alta, mas ainda não se sabe ao certo.




Circulatórios

Os problemas circulatórios principais são: a má circulação, a má coagulação e má cicatrização. No diabético a alta taxa de glicose dificulta todos esses processos, pois acredita-se que a presença de glicose atua como fator anticoagulante (impede a transformação de fibrinogênio em fibrina na cascata de coagulação). Além disso causa má circulação devido ao enrrigecimento dos vasos e também pela grande concentração de glicose no sangue que a passagem de sangue pelas artérias e veias.



Rins

O rim do diabético é altamente sobrecarregado, o que acaba gerando nefropatias (problemas associados ao rim). O diabético perde o controle de parte do sistema urinário o que o deixa com bexiga solta, além disso como a glicose se encontra muito alta parte dela não é totalmente filtrada e acaba sendo excretada na urina. No entanto isso acarreta a poliúria (urina em grande quantidade), um diabético é capaz de produzir em torno de 5 litros de urina por dia), tal fato sobrecarrega o rim que tenta com gasto de energia mandar a glicose em excesso para o sangue mas não consegue. Além disso é no rim que parte das vias metabólicas que tentam reverter o estresse do metabolismo acontece. Junto com o fígado o rim tenta mudar a situação de falta de energia mesmo com a presença constante de glicose no sangue.



Quadros metabólicos

Os quadros metabólicos que estão no painel são interessantes e mostram alguns efeitos da resistência à insulina nos tecidos e relaciona a hiperglecimeia com alguns quadros que o diabético pode apresentar.


Postado por Sara da Rocha Viana



terça-feira, 25 de novembro de 2008

Painel 3- Diabetes Mellitus tipo 2

O que é diabetes?

Doença provocada pela deficiência de produção e/ou de ação da insulina, que leva a sintomas agudos e a complicações crônicas características. É um distúrbio no pâncreas, mas também pode ser ocasionada por uma disfunção nos rins. O distúrbio envolve o metabolismo da glicose, das gorduras e das proteínas e tem graves conseqüências tanto quando surge rapidamente como quando se instala lentamente. Nos dias atuais se constitui em problema de saúde pública pelo número de pessoas que apresentam a doença, principalmente no Brasil.


Diferenças entre diabetes tipo 1 e 2


No diabetes tipo 1, o corpo tem deficiência na produção de insulina com pouca ou nenhuma quantidade de insulina circulante, por isso são insulino dependentes. É conhecido como diabetes juvenil, aparece na infância ou na adolescência geralmente.


No diabetes tipo 2, é associado a maus hábitos alimentares, obesidade e sedentarismo. É conhecido como diabetes tardio, por acometer, geralmente pessoas adultas, mas essa característica está sendo alterada como veremos mais adiante. O diabético produz insulina, porém o organismo não consegue utilizá-lo em consequência da resistência adquirida à insulina, caracterizada pela menor disponibilidade de GLUTs 4 nas células dos músculos e adipócitos. Pode apresentar tanto quadro de hipoglicemia, como em jejum prolongado e medicações hipoglicemiantes, quanto quadro de hiperglicemia que pode desencadear um coma hiperosmolar.


Reação do pâncreas

Ao se iniciar o processo de resistência insulínica, as células beta do pâncreas aumentam a produção de insulina, tentando manter a glicemia normal. Ao longo do tempo sem obter êxito, as células beta do pâncreas acabam entrando em exaustão, diminuindo a produção de insulina até o estágio em que se torna insulino dependente.
Fatores que contribuem para o desencadeamento

Figura- O sobrepeso e o sedentarismo sobrecarregam as células com glicose e ácidos graxos livres em excesso, que aumenta a formação de radicais livres (stress oxidativo). O músculo e o adipócito ficam resistentes à insulina para reduzir a entrada de glicose. As células endoteliais sofrem disfunção que se desenvolve em doenças cardiovasculares. Nas células beta ocorre o que fo citado acima em reação do pâncreas.


Outros fatores que contribuem são: Predisposição genética e fatores ambientais, maus hábitos alimentares baseados em carboidratos e estresse.
Obesidade e diabetes
O acúmulo de gordura, sobretudo a gordura abdominal, é a que está mais relacionado com o diabetes. Esse fato é por que a obesidade, mesmo em idades precoces, altera o controle metabólico do organismo e aumenta a possibilidade de desordens como a resistência à insulina e uma condição conhecida como síndrome metabólica.
A localização da obesidade na região abdominal está mais relacionada à ocorrência de desordens lipídicas , hipertensão, diabetes e aumento de risco cardiovascular.
Estima-se que 60 a 90% dos portadores de diabetes sejam obesos
Diabetes na terceira idade
O aumento da diabetes no envelhecimento se deve principalmente a obesidade e a falta de atividade, a maior ingestão de carboidratos e uso de remédios como corticóide.
O diabetes do idoso freqüentemente não têm sintomas, sendo descoberto casualmente no check up ou em exames para investigação de outras doenças. Os sintomas quando aparecem são o aumento da sede (chamado polidipsia), aumento da fome (polifagia) excesso de urina (poliúria), cansaço, fraqueza e perda de peso, confusão mental aguda, incontinência urinária, infecções freqüentes, dificuldade de cicatrização de feridas, formigamento, dormências, dores nas mãos e pernas e diminuição da visão.
Há uma dificuldade no tratamento, pois não aceitam a modificação do hábito de vários anos.
Diabetes em crianças
O aumento do caso do diabetes tipo 2 na infância e na adolecência é decorrência da epidemia mundial de obesidade e da falta de atividade física. Atualmente, mais de 200 crianças desenvolvema doença a cada dia, em especial das crianças asiáticas, que passaram a consumir mais gordura animal, mais carnes, mais açúcar e menos frutas, vegetais e cereais. O diabetes tem um impacto particular na vida dos jovens e de suas famílias, pois o dia-a-dia é alterado de repente: medições de glicemia, aplicação de insulina, regulação de atividade física e da alimentação. As crianças são mais susceptíveis à falta da insulina que se agrava rapidamente num quadro chamado de cetoacidose.
Ludmila Aragão Feitosa

Mais casos clínicos


Um pouco mais de Devlin:
















Casos Clínicos




Antes de colocar os próximos painéis vamos postar agora algumas informações importantes sobre os quadros cAdicionar imagemlínicos da diabetes. Todos os textos foram retirados do Thomas M. Devlin, 6ª edição. Espero que os textos ajudem e junto com eles vou colocar alguns mapas que ajudem a entender os casos. Mais uma vez, se precisarem de mais dados é só avisar que a gente corre atrás. Até mais!













Imagem abaixo são do sítio da revista Scielo:































































































































































Painel - 2


Bom pessoal ai está o segundo painel e as falas :

Vamos falar neste painel dos tipos de diabetes.
Diabetes Gestacional:
O diabetes gestacional é a alteração da glicemia durante a gravidez devido ao aumento da resistência à insulina.Esse aumento ocorre naturalmente na grávida devido aos hormônios produzidos pela placenta e esses hormônios estão relacionados ao aumento da quantidade de glicose já que esta é requerida pelo feto em grande quantidade.
Os sintomas são semelhantes ao da diabetes mellitus tipo 2 que serão citados no terceiro painel.Os fatores de risco,também são semelhantes ao da diabetes mellitus tipo 2:obesidade ou ganho de peso excessivo durante a gravidez,histórico familiar de diabetes,crescimento ou peso excessivo do feto,pré-eclampsia ou casos anteriores de diabetes gestacional.
O tratamento é feito com dietoterapia e às vezes com insulinoterapia,pois os hipogliceminates podem fazer mal ao bebe.
O quadro mostra as relações entre a paciente que desenvolve diabetes durante a gravidez e aquela que já possui diabetes.Nos dois casos a gravidez é considerada de risco e a equipe deve ser multiprofissional,pois no caso da diabetes gestacional a mãe e o bebe podem ter hipoglicemia após o parto e a mãe pode desenvolver diabetes mellitus do tipo 2 após o parto.A mulher com diabetes clínica deve planejar a gravidez e começar um rígido controle glicemico cerca de 6 meses antes para evitar possíveis danos contra o feto.
Diabetes insipidus:
É causada por uma disfunção no hipotálamo que não produz o ADH(hormônio anti-diurético),ou por excesso de ingestão de agua devido a um defeito no hipotálamo,ou devido à resistência do rim à esse hormônio.
As influências podem ser múltiplas:o paciente sente muita sede e pode ficar desidratado.
Os sintomas são semelhantes ao da diabetes mellitus:poliúria e polidpsia,porém não ocorre hiperglicemia nem glicosúria.
O tratamento é feito com hormônios semelhantes ao ADH ou com antidiuréticos.
Diabetes tipo mody:
Esse tipo de diabetes é causada por uma deficiência enzimática na secreção de insulina.
Os fatores de risco seriam a presença dos genes responsáveis e maus hábitos alimentares.
Exitem seis tipo de diabetes tipo mody:sendo as tipos 1,3,4,5 e 6 causadas por deficiência nos fatores de transcrição que regulam a produção de insulina e o transporte dela,e a tipo 2 é uma deficiência na enzima glicoquinase o que diminui a eficiência desta por glicose,o que leva ao aumento do limiar de glicose que estimula a secreçao de insulina.
Diabetes mellitus tipo 1:
Causas genéticas e gatilho ambiental:existem alguns genes encontrados em diabéticos que são chamados de diabetogenicos,porém a influência desses ainda não é bem entendida.A influência ambiental vem principalmente de infecções virais que podem provocar uma resposta auto-imune em diversos orgãos e tecidos do corpo.
Os fatores de risco seriam a existência de casos anteriores na família.
Os principais sintomas são:
Polidpsia:aumento da sede causada pela grande perda de água na urina.
Poliúria:aumento do volume urinário que já foi explicado no primeiro painel.
Emagrecimento:devido ao aumento da lipólise e da proteólise como forma de fornecer composto gliconeogênicos e energia.
Fraqueza:devivo à falta de glicose dentro das celulas e à proteólise.
Hálito cetônico:devido ao aumento da beta-oxidação de ácidos graxos e ao acúmulo de corpos cetônicos no sangue.
Irritabilidade:devido à hipoglicemia.
Bioquímica da diabetes:
A insulina é produzida pelas células beta das ilhotas pancreáticas devido ao aumento da quantidade de glicose no sangue.A membrana das células possuem receptores específicos que transportam a glicose para dentro desta,esse receptores podem ser ou não sensíveis à insulina.
O quadro mostra o metabolismo de uma pessoal normal em diferentes regiões do corpo.No diabético esse metabolismo está comprometido pois esses pacientes não possuem insulina.
Essas figuras mostram o GLUT 2 que é insensível à insulina e está presente nas células nervosas e no fígado,e a translocação do GLUT 4 que é sensível à insulina e depende deste para sair do interior da célula para a membrana desta e permiti a entrada da glicose.

Postado por Gabriella Mota

sábado, 22 de novembro de 2008

Painel - 1

Pessoal vamos começar a postar os painéis apresentados junto com um resumo das falas. Se precisarem de mais informações, por favor, deixem recados nos comentários que a gente posta depois. Até mais!
Cor do texto

Histórico do Diabetes

- Os hebreus foram os primeiros a relatar sintomas da diabetes, mas apenas em gestantes;

- um bom tempo depois, na Grécia (cidade de Capadócia), Areteu relatou os sintomas mais comuns da doença: polifagia (muita fome), poliúria (muita urina), polidipsia (muita sede) e fraqueza. Ele percebeu que mesmo que a pessoa fosse alimentada aperentava não conseguir absorver o alimento, e além disso relatou que antes de falecer a pessoa entrava em um estado de coma;

- bastante tempo depois, Thomas Willis, ao experimentar a urina de um dos doentes percebeu o sabor adocicado, a partir dele o nome do distúrbio passou a ser diabetes mellitus. Diabetes que significa urina em excesso e Mellitus que significa doce (adocicado);

- após Willis, houve novos avanços como a descoberta do sabor adocicado na urina ser causada pela glicose, o fato da insulina ser o regulador da glicemia dentre outras descobertas.


Diabetes?

A diabetes é uma síndrome ocasionada pela alteração na secreção de insulina que é feita pelas células β do pâncreas, ou pela incapacidade do hormônio fazer a devida regulação da glicemia por causa da resistência oferecida por alguns tecidos-alvo. É definida por vários sintomas, mas o principal é a hiperglicemia crônica e pelos distúrbios nos metabolismos de moléculas essenciais (carboidrato, lipídeo e proteína). Em alguns casos especiais a diabetes pode ser causada por distúrbio no rim ou na suprarenal. Nesse último caso a hiperglicemia não ocorre.


Tipos

- Diabetes mellitus tipo I
- Diabetes mellitus tipo II
- Diabetes tipo mody
- Diabetes insipidus
- Diabates gestacional


Sintomas comuns a todas diabetes

Os sintomas citados no painel são comuns a quase todas as diabetes, na verdadeo único sintoma que é exclusivo das diabetes mellitus tipos I e II e a gestacional é a hiperglicemia crônica. No mais todos os outros sintomas: cansaço, fome, sede, muita urina, hipertensão, má circulação e cicatrização são sinais de todas as diabetes.


Detectanto a Diabetes
A Gabi postou a pouco tempo como o diabético controla a glicemia durante o dia, aqui a gente vai explicar quais são os exames mais comuns utilizados para saber se a pessoa pode ou não estar diabética:

- Teste oral de tolerância a glicose
Nesse exame a pessoa ingere 75g de glicose duluída em água e tem o sangue recolhido logo após a ingestão e duas horas depois. A pessoa é considerada em risco diabético se a primeira colheta do sangue estiver acima de 110mg/dl e se o sangue retirado duas horas após dêr acima de 140mg/dl.

-Teste oral para gestantes
Esse exame é administrado para grávidas que possuem mais de 25 anos e deve ser feito por volta da 24ª e 28ª semana de gestação. A gestante toma 50g de glicose com água e seu sangue é recolhido duas vezes, logo após de tomar e uma hora depois de beber o líquido. Se no exame o primeiro sangue recolhido dêr acima de 100mg/dl e uma hora depois for maior que 126mg/dl, a gestante é submetida ao teste normal de tolerância a glicose para confirmar o risco de diabetes.

- Glicemia de jejum
O teste de glicemia de jejum depende da pessoa ficar entre 8 horas e 12 horas sem se alimentar, apenas ingerindo água. Ao chegar no laboratório a pessoa tem o sangue recolhido, depois ela ingere 70g de glicose com água e seu sangue é recolhido diversar vezes. Logo após a ingestão, trinta minutos depois, uma hora depois e duas horas depois. A intenção desse exame é ser mais preciso e produzir uma curva glicêmica. Às vezes nesse exame a pessoa tem o sangue recolhido várias vezes ao dia acompanhando seus hábitos alimentares.


Epidemia
Essa parte do painel mostra dados importantes sobre a diabetes, que demonstram o porquê hoje da OMS (Organização Mundial da Saúde) considerar a diabetes uma doença mundial que deve ser controlada assim como a SIDA (AIDS). a próxima postagem vai ser exatamente sobre a epidemia e alguns dados que conseguimos na Organização Mundial de Controle da Diabetes.

Bom, esse foi o primeiro painel. Se quiserem mais alguma informação sintam-se a vontade.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008



Dia 15 de Novembro foi publicado uma noticia no correio braziliense sobre a comemoração do dia mundial do diabetes dando ênfase à diabetes infantil,cuja incidência vem aumentando.
A matéria toda está no site do correio:
http://www.correiobraziliense.com.br/html/sessao_13/2008/11/15/noticia_interna,id_sessao=13&id_noticia=48978/noticia_interna.shtml
No dia mundial do diabetes vários monumentos,no mundo todo,foram iluminados de azul em um abraço simbólico.Em Brasília o Congresso Nacional e o Memorial JK forma os monumentos iluminados.
Mais informações e fotos estão nos seguintes sites:
http://www.worlddiabetesday.org/
http://www.diamundialdodiabetes.org.br/index.php
Na folha de São Paulo também saíram varias matérias sobre diabetes

Gabriella Mendes

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

14 de Novembro - Dia mundial de controle do diabetes

A OMS hoje caracteriza a diabetes como uma epidemia mundial devido aos seguintes fatores:


. em 2007 havia 246 milhões de pessoas diabéticas e estima-se que em 2025 serão 380 milhões afetados pela doença;
. a cada 10 segundos uma pessoa falece por complicações causadas pela diabetes e 2 pessoas adquirem diabetes;
. a cada ano a quantidade de crianças que adquirem diabetes infanto-juvenil cresce em uma taxa próxima a 3% ao ano;
. nunca uma doença não infecciosa gerou tantos danos que são equiparados aos problemas que a SIDA é capaz de gerar;
. em torno de 90% dos casos de infarto no miocárdio são em pessoas diabéticas.

A partir desses dados e outros que serão postados depois, as campanhas de 2007 e 2008 do dia 14 de novembro foram para alertar a população sobre o aumento de casos de crianças e adolescentes que adquirem diabetes.

Informações do site oficial da Organização Mundial do Controle do Diabetes.



quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Bom controle da diabetes

Aí estão algumas informações sobre o controle da glicemia:horários,medições extras e o motivo para que isto seja feito.
Mais informações estão na cartilha do site seguinte:
http://www.accu-chek.com.br/pt_BR/pdf/convivendo_com_diabetes.pdf

Quando checar a glicemia?
A Associação Americana de Diabetes recomenda que se verifique a glicemia de 3 a 4 vezes ao dia.As sugestões dos horários são:



. antes do café da manha

  • . 1 a 2 horas após o café da manhã
  • . antes do almoço
  • . 1 a 2 horas após o almoço

  • . antes do jantar
  • . 1 a 2 horas após o jantar

. antes de deitar


. 2 ou 3 horas da manha,pelo menos uma vez por semana

Faça verificações extras quando:



  • Consumir bebidas alcoólicas ou alimentos aos quais não estiver acostumado

  • Antes e depois de exercícios ou caso mude seu programa de atividades.Cheque também durante a atividade que durar mais do que 1 hora.

  • Antes de dirigir por distancias longas

  • Antes de atividades que irão precisar de muita concentração

  • Se estiver doente

  • Se estiver gravida

  • Se achar que a sua glicemia esta muito alta ou muito baixa

  • Se estiver viajando
Lembre-se:a automonitorizaçao da glicemia é a chave do sucesso para a prevenção das complicações aguda e cronicas do Diabetes.

Gabriella Mendes

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Gravidez e diabetes

Toda gravidez com diabetes, seja ele do tipo 1, tipo 2 ou gestacional, precisa ser bem acompanhada. São necessárias mais consultas ao obstetra, ao endocrinologista e ao nutricionista. Alguns aspectos dos tratamentos dos dois tipos de diabetes se assemelham, enquanto outros são diferentes. O Dr. Carlos Negrato, coordenador do Departamento de Diabetes Gestacional da SBD, explica as diferenças entre os dois tipos de gestação.

Diabetes Tipo 1 e Tipo 2
:
Segundo o Dr. Carlos, uma paciente que tenha diabetes antes de engravidar é aconselhada a fazer um planejamento. "Ela só deverá engravidar quando apresentar um ótimo controle glicêmico, que é avaliado pelos níveis de hemoglobina glicosilada.Eles devem ser menores que 6,1%, ou até 1% acima do valor máximo recomendado pelo laboratório onde o teste for realizado", esclarece o médico.
Dr. Carlos explica que, caso a gestante faça uso de hipoglicemiantes orais, eles deverão ser substituídos por insulina. Para quem já faz uso do hormônio, as doses deverão ser reajustadas se seu tratamento não estiver dentro de parâmetros considerados ótimos. "Existem, atualmente, vários grandes estudos mostrando a segurança e eficácia do uso de hipoglicemiantes orais, tais como a metformina e a glibenclamida, na gravidez. Porém, seu uso não é um consenso entre todas as entidades representativas de diabetes com peso internacional", afirma.
A mulher com diabetes só não deve engravidar quando tiver complicações severas, que poderiam piorar durante uma gestação. "Caso contrário, ela pode engravidar, mas deve receber orientação pré-concepcional, para que a gravidez apresente um controle metabólico o mais próximo possível de níveis considerados ótimos. Isso evita que, durante a fase de organogênese (formação dos órgãos do embrião), que ocorre em torno da sétima semana de gestação, os níveis glicêmicos não ofereçam riscos de malformações fetais", orienta Dr. Carlos.

Diabetes Gestacional

De acordo com o médico, pode-se evitar a ocorrência de diabetes gestacional. "Isso pode acontecer, desde que os fatores de risco passíveis de serem mudados sejam controlados, tais como obesidade, sedentarismo, ganho excessivo de peso, controle adequado da hipertensão, etc.", recomenda o Dr. Negrato.
Os cuidados com o diabetes gestacional não terminam com o parto. "Seis semanas após o término da gravidez, deve-se fazer um novo teste de tolerância à glicose para se verificar se a paciente voltou ao seu estado normal de tolerância à glicose, se ficou intolerante à glicose ou, até mesmo, se está com diabetes", explica.
Quem teve diabetes gestacional pode engravidar de novo? O médico endocrinologista esclarece que não existe nenhuma contra-indicação a uma nova gravidez somente pelo fato de ter ocorrido diabetes gestacional. "No entanto, a paciente deverá ser advertida que seu risco de desenvolver novo quadro de diabetes gestacional é maior que o de uma paciente que nunca apresentou tal diagnóstico", aconselha o Dr. Negrato.

Recomendações Gerais
Todas as gestantes devem ter um controle mais rigoroso, não só da glicemia, mas também do ganho de peso, pressão arterial, etc. As consultas com o endocrinologista, o nutricionista e o obstetra devem ser feitas com maior freqüência do que no caso de uma grávida que não tem diabetes.
O Dr. Negrato explica que o diabetes não é, necessariamente, uma indicação para se realizar uma cesariana. "Neste caso, as indicações para as gestantes com diabetes, ou não, são as mesmas", diz o médico.
O acompanhamento com o endocrinologista deverá ser feito semanalmente ou, pelo menos, quinzenalmente, para os ajustes devidos das doses de insulina. "A paciente deverá, de preferência, ter o seguimento de uma equipe interdisciplinar formada, no mínimo, por endocrinologista, obstetra, nutricionista e enfermeira. Porém, o principal elemento desta equipe deve ser a própria paciente", ressalta o médico.

Fonte:site da sociedade brasileira de diabetes

Gabriella Mendes

domingo, 9 de novembro de 2008

Cirurgia promete acabar com a diabetes

1/8/2008 - Tribuna do Norte
Os diabéticos têm motivos para comemorar. Já está sendo realizada em Natal uma cirurgia, semelhante àquela feita para redução de estômago, que reduz à resistência do organismo em produzir insulina, além de restabelecer o equilíbrio entre os níveis dessa substância e de açúcar.A técnica surgiu da observação dos pacientes que fizeram a redução de estômago e ficaram curados do diabetes. “A gente sabe que a questão da redução de peso influencia na melhora ou não da diabetes, mas nesses pacientes, a doença desaparecia rápido demais para que isso pudesse ser atribuído à perda de peso”, disse o cirurgião do aparelho digestivo, Reynaldo Quinino. Segundo o médico, 90% dos pacientes que se submeteram a essa cirurgia ficaram curados, não precisam tomar medicamentos e muito menos aplicar diariamente aquelas injeções de insulina. “Se não ficarem curados, na maioria o resultado é satisfatório”.O procedimento, chamado de cirurgia by-pass (desvio) gástrico, consiste em cortar uma parte do estômago, criando uma pequena bolsa de estômago. Depois é feita uma emenda na forma de “Y” do intestino delgado que é preso à bolsa, assim alimento passa do tubo gástrico diretamente para dentro do intestino, não passando, portanto, no restante do estômago e do duodeno.“Com esse desvio o alimento não passa pela região do pâncreas e a digestão é iniciada depois do estômago. É o pâncreas que libera a insulina para baixar o nível de glicose e no diabético existem algumas substâncias que impedem a liberação da insulina e acaba provocando o desequilíbrio dos níveis de glicose. Com a cirurgia, nós conseguimos contornar essa situação”, explicou o médico.Esse tipo de cirurgia é indicado para pacientes com diabetes tipo 2, com menos de cinco anos de diagnóstico e com índice de massa corporal acima de 30. Mas nos últimos três anos a técnica tem sido aplicada em pessoas com IMC abaixo de 30, desde que tenha diabetes tipo 2. Apesar de eficaz, o procedimento ainda não foi popularizado. A cirurgia particular custa em média R$ 20 mil e por ter um custo elevado, muitos planos de saúde relutam em disponibilizá-la aos seus associados. “Mas nós temos um trabalho na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, através do Hospital Universitário, que podemos realizar essas cirurgias pelo Sistema Único de Saúde. O problema é que as pessoas ainda não conhecem esse procedimento”, diz o cirurgião.Ainda segundo o médico, os pacientes que se encaixarem no perfil (ter diabetes tipo 2, IMC maior que 30), deve procurar o Huol para que sejam feitos os procedimentos prévios necessários, como consultas e exames e, dependendo dos resultado, a cirurgia poderá ser feita.
Ludmila Aragão Feitosa

Resistência à insulina

11/8/2008 - Agência Fapesp
Por Alex Sander Alcântara
Agência FAPESP – Um estudo realizado com adolescentes obesos demonstrou a relação entre distribuição da gordura corporal e resistência à insulina, distúrbio que foi verificado em 57,1% dos participantes.
A resistência à insulina é uma desordem metabólica que pode aumentar o risco de doenças crônicas. Segundo os pesquisadores, a gordura do tronco foi significativamente associada com o problema, demonstrando a importância clínica da obesidade abdominal durante a adolescência. O trabalho encontrou também valores elevados de insulina em 40,2% dos adolescentes pós-púberes.
"Os resultados obtidos reforçam a importância do controle de peso para a saúde dos adolescentes tendo em vista as complicações metabólicas apresentadas e o aumento no risco de doenças e agravos não transmissíveis, como diabetes tipo 2, hipertensão e doenças cardiovasculares", disse a primeira autora do estudo, Luana Caroline dos Santos, professora adjunta de Nutrição da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), à Agência FAPESP.
O trabalho foi publicado na revista São Paulo Medical Journal, tendo como outros autores os professores Isa de Pádua Cintra e Mauro Fisberg, da Universidade Federal de São Paulo, e Lígia Araújo Martini, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP-USP).
Participaram da pesquisa, resultado da tese de doutorado defendida por Luana na FSP-USP, 49 adolescentes obesos – 12 meninos e 37 meninas – com média de idade de 16,6 anos e média de índice de massa corpórea (IMC) de 35 kg/m². Ficaram de fora jovens com doenças crônicas, que tomassem medicamentos alteradores de peso, glicose e do metabolismo lipídico ou que apresentassem peso acima de 120 quilos.
Segundo o estudo, os resultados permitem relacionar o acúmulo de gordura, sobretudo aquele localizado na região central, com a resistência à insulina.
"Identificamos que a obesidade, mesmo em idades precoces, altera o controle metabólico do organismo e aumenta a possibilidade de desordens como a resistência à insulina", disse Luana, ao destacar que a população de estudo se constituía de adolescentes clinicamente saudáveis e que apresentava excesso de peso ainda sem tratamento.
Mudanças alimentares
De acordo com Lígia Martini, orientadora da pesquisa, a resistência à insulina que acomete os adolescentes é similar à verificada em adultos, inclusive com elevação do risco de ocorrência de diabetes tipo 2, hipertensão e doenças cardiovasculares.
"O problema é mais fácil de ser tratado quanto mais precocemente for verificado e envolve mudança de modos de vida, incluindo a prática de atividade física, e a adoção de uma dieta equilibrada para redução e controle do peso. Em alguns casos, pode ser necessária a inserção concomitante de terapia medicamentosa", disse a professora do Departamento de Nutrição da FSP-USP.
Segundo ela, o aumento da ocorrência da resistência à insulina verificado nas últimas décadas se deve à chamada transição epidemiológica, caracterizada pelo aumento nas taxas de mortalidade específica por doenças transmissíveis e pela redução das não transmissíveis, por mudanças de hábitos alimentares e pelo aumento da obesidade. Além disso, pesou também o acelerado envelhecimento da população e a rápida difusão de hábitos e comportamentos, atribuída ao processo de globalização.
"A mudança dos hábitos alimentares verificada na população brasileira certamente representa o fator de maior impacto nesse quadro, associado ao aumento da inatividade física. Os fatores genéticos também são importantes, mas são responsáveis por menos de 10% dos casos de resistência à insulina", afirmou.
Gorduras localizadas
O estudo avaliou a composição corporal de gordura e músculos. Para medir o consumo de alimentos, os participantes anotaram por três dias não consecutivos os alimentos consumidos, incluindo líquidos e suplementos alimentares. A resistência à insulina foi calculada pelo índice Homa-IR (Homeostasis Model Assessment of Insulin Resistance).
"Essa metodologia foi escolhida considerando os objetivos propostos para o estudo. As limitações eram pequenas, como incapacidade de avaliação de indivíduos com peso superior a 120 quilos ou o esquecimento da anotação de algum alimento no registro alimentar para avaliação do consumo alimentar", explicou Luana.
O maior número de meninas se deveu a maior resposta aos anúncios de divulgação do trabalho. "A obesidade no sexo feminino se caracteriza freqüentemente pela maior deposição de gordura na região glúteo-femural (gordura ginóide), enquanto no sexo masculino a deposição ocorre comumente na região abdominal (gordura andróide). A localização da obesidade na região abdominal está mais relacionada à ocorrência de desordens lipídicas, hipertensão, diabetes e aumento do risco cardiovascular", disse.
Segundo a autora, o estudo prosseguiu com o atendimento interdisciplinar dos adolescentes no Centro de Atendimento e Apoio ao Adolescente da Unifesp por dez meses, quando se verificou redução significativa da resistência à insulina. Mas os novos dados ainda não foram publicados.



Ludmila Aragão Feitosa

Entenda a diferença entre Diabetes tipo 1 e Diabetes tipo 2

7/8/2008 - Brasília Tempo Real
Carina Tafas*
Conheça um pouco mais sobre esta doença que atinge milhões de pessoas no mundo inteiro.
Diabetes Mellitus Tipo 1: Geralmente aparece ainda na infância, e é também conhecida ou chamada de Diabetes insulino dependente, pois o corpo produz pouca ou nenhuma insulina. Pessoas com este tipo de diabetes precisam tomar doses de insulina diariamente para sobreviver. Menos de 10% dos diabéticos têm a do tipo 1.
Entenda como isto ocorre:
Quando ingerimos uma refeição, o carboidrato, encontrado em doces, pães, bolos, massas, biscoitos, batata, mandioca, etc, são transformados em açúcar (glicose) para poder ser absorvido pelo nosso organismo. Esta glicose é distribuída e serve de fonte de energia para nossas células, a partir do momento em que entra para nosso sangue. A insulina é o hormônio responsável pela passagem da glicose do sangue para as células e órgãos do nosso corpo. Desta forma, nos mantemos com energia e garantimos, principalmente, energia para nosso cérebro.
A pessoa com diabetes tipo 1, não consegue fazer esta transferência da glicose para as células, fazendo com que o sangue fique HIPERGLICÊMICO (muita glicose circulante).
Diabetes Mellitus Tipo 2: Ocorre em 90 a 95% dos casos de diabetes. Conhecida como Diabetes não – insulinodependente, geralmente ocorre na idade adulta pelo excesso de peso e má alimentação. Ultimamente muitas crianças já apresentam quadros da doença, devido a obesidade infantil. A insulina é produzida em quantidade normal ou aumentada, porém não ajuda o corpo a usá-la de forma adequada. Com o tempo,uma alimentação com excessos de doces e carboidratos, prejudica a função do pâncreas (órgão responsável pela produção de insulina), podendo fazer com que a pessoa passe a necessitar de doses de insulina.
Entenda como isso ocorre:
O corpo produz insulina após uma refeição com doces e carboidratos, porém esta insulina, por estar “defeituosa”, não consegue colocar toda glicose que está circulante no sangue para dentro das células. O sangue fica com excesso de glicose e todos os problemas aparecem.
Os sintomas são muito parecidos:
- Problemas de má circulação;
- Falta de energia para fazer as atividades (fadiga);
- Perda de peso, apesar da boa alimentação;
- Dificuldade de cicatrização, principalmente em membros inferiores e extremidades (pés e mãos);
- Problemas oculares;
- Vontade de urinar com freqüência – pois o corpo sente necessidade de eliminar o excesso de açúcar do sangue;
- Sede excessiva – pois o sangue fica muito “doce” e denso e o corpo precisa diluir este sangue;
- Fome excessiva – pois não entra energia para as células;
- Pressão alta – sangue mais grosso;
- Problemas cardíacos (colesterol e triglicerídeos elevados);
- Doenças renais;
- Neuropatia (danos nos nervos) – formigamento no corpo;
- Infecções freqüentes;
- Problemas dentários;
- Distúrbio erétil no homem.
Ludmila Aragão Feitosa
Para relembrar a gligenólise que é constantemente ativada no diabético, um esquema para recordar:


Postado po Sara da Rocha Viana

sábado, 8 de novembro de 2008

Bem Vindos!

Para começar e inaugurar o blog sobre diabetes vai um pequeno texto que explica o que é e como age a diabetes no metabolismo. Fiquem a vontade para comentários e sugestões.

Diabetes
O diabetes é uma doença causada tanto pela falta de produção de insulina, como também pela intolerância que algumas pessoas adquirem da própria insulina. Há outros tipos de diabetes especiais que são ocasionadas por mau funcionamento dos rins e suprarenais e não estão diretamente associadas ao pâncreas. Os sintomas mais comuns dos vários tipos de diabetes são: a alta glicemia constante, poliúria (urina demais), polidipsia (sede em excesso), polifagia (apetite aumentado) e hipertensão. A diabetes é uma doença associada tanto a uma disfunção bioquímica dos hormônios quanto a disfunção na regulação da taxa de açúcar causada por outras vias.







No caso da Diabetes mellitus tipo I o corpo por fatores genéticos (hereditários ou não) e por fatores ambientais é incapaz de produzir insulina pelas células beta do pâncreas ou então produz insulina em taxas muito pequenas que não conseguem assumir a função completa da insulina. A função da insulina é sinalizar para as células que a glicemia do sangue está alta (a partir dos gluts) e que a célula pode absorvê-la. Como a célula não é avisada, os receptores não entram em atividade, a célula não capta glicose e passa a liberar a mensagem de falta de glicose. Nesse caso ocorre uma disfunção, apesar da glicemia estar alta, o glucagon entra em ação pois a informação que o corpo passa é de falta de glicose. Inicia-se assim a via da glicogenílise (quebra do glicogênio do fígado para ser convertido em glicose) e assim ocorre o aumento cada vez maior das taxas de glicose no sangue.



Postado por Sara da Rocha Viana